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Proteção: ações do Governo de MS garantem distância entre agressores e vítimas de violência

Nos últimos oito anos, mais de 10 mil agressores foram monitorados e 1,3 mil vítimas receberam o botão do pânico em Mato Grosso do Sul. Nenhuma destas mulheres foi vítima de feminicídio, segundo a Agepen.

25/08/2024 07h54 Atualizada há 7 meses
Por: Redação Fonte: g1
Proteção: ações do Governo de MS garantem distância entre agressores e vítimas de violência

Enquanto campanhas como o "Agosto Lilás" promovem engajamento no combate à violência contra mulheres, ações do Governo Estadual se destacam com resultados positivos no atendimento às vítimas.

Uma mulher de 51 anos está entre as pessoas acolhidas pelo sistema de proteção após ter a casa invadida pelo ex-namorado, ser ameaçada e até ficar sob a mira de um revólver durante horas. Agora ele está sendo monitorado com tornozeleira eletrônica pela Polícia Penal e a vítima pode acionar o botão pânico a qualquer momento.

“Eu pedi a medida protetiva no início de dezembro de 2023 porque eu estava sendo ameaçada de morte e a pessoa criou uma fantasia na cabeça. Busquei os órgãos de segurança. Fui prontamente atendida", conta.

Depois de registrar um boletim de ocorrência na DEAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) em Campo Grande, ela também passou a ser acompanhada pelo Promuse (Programa de Monitoramento e Proteção das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar) da Polícia Militar.

"Eu me sinto mais segura principalmente porque é feita visita técnica, relatório e todo o processo é mantido atualizado, com tudo que está sendo acontecendo. Diante de alguma sensação de insegurança ou de medo eu entro em contato com o programa e sou prontamente atendida através do WhatsApp ou da ligação. Dessa maneira eu recebo uma orientação que me tranquiliza", detalha.

A decisão de dar entrevista foi tomada principalmente para incentivar outras mulheres a buscarem ajuda. "Entrem em contato com a Delegacia da Mulher, façam o boletim de ocorrência, procurem uma proteção porque nós acreditamos na Justiça e principalmente não retirem a medida protetiva. É o que mantém a gente segura. Eu acredito que se eu não tivesse buscado ajuda, com certeza seria mais um número na porcentagem de feminicídio", diz.  

Dados da UMMVE (Unidade Mista de Monitoramento Virtual Estadual) da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) revelam que, assim como nesse caso, atualmente, 189 agressores são monitorados no Estado, a cada passo, com tornozeleiras eletrônicas, enquanto 29 vítimas utilizam o botão do pânico, proporcionando um meio eficaz de rastreamento e proteção.

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