Os dados foram apresentados hoje (27), pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, em Brasília (DF), durante reunião entre o governador, Eduardo Riedel, e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Simone Tebet (Orçamento e Orçamento), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação).
“Foi uma reunião importante sobre todas as ações de crescimento da atividade agrícola no bioma Cerrado, e de desmatamento. Nós temos uma legislação, o Código Florestal Brasileiro, e não se pode confundir desmatamento legal e ilegal. No que diz respeito a desmatamento ilegal, o Mato Grosso do Sul foi citado como exemplo por ter um dos maiores índices de análise do cadastro ambiental rural (CAR) de todos os estados que detém o bioma Cerrado. E também temos o menor índice de desmatamento ilegal entre os estados, porque o sistema de monitoramento está automatizado e funcionando. O nosso órgão ambiental tem dado licença sob análise do CAR o que é importantíssimo para que a gente mantenha essa característica e garanta aos nossos mercados a capacidade de monitorar qualquer tipo de ilegalidade”, afirmou Riedel.
O secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, confirmou que o MS é o estado brasileiro – entre os nove que possuem o bioma Cerrado –, que tem o maior número de CAR analisado e o menor número de desmatamento ilegal.
Atualmente o Cerrado, no Estado, mantém preservação de 25% da área total remanescente do bioma. “Foi apresentada pelo governador a ocupação atual do Cerrado, com 22 milhões de hectares, onde a grande expansão neste momento está na transformação de pastagens degradas para agricultura, e área de florestas plantadas. Esta é a grande modificação que tem ocorrido no Cerrado de Mato Grosso do Sul”, afirmou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação”.
Para avançar nas ações de preservação do bioma, foi criado um grupo de trabalho de monitoramento do Cerrado, que terá como um dos membros o governador Eduardo Riedel. “Vou acompanhar de perto, porque é uma discussão que interessa muito ao Mato Grosso do Sul e ao Brasil”, disse Riedel.
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